08 jun LGBTI+: Como a sua organização pode fazer a diferença na luta pela inclusão?
No dia 28 de junho de 1969, um evento crucial acontecia no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque.
Até aquele momento, autoridades de Nova Iorque recriminavam a venda de bebidas alcoólicas para homossexuais, e os bares flagrados cometendo esse ato poderiam ter suas licenças revogadas. Cansados das constantes batidas policiais no bar, frequentadores do Stonewall começaram um protesto que se tornaria o embrião das paradas do orgulho LGBTI+ que conhecemos atualmente.
Hoje em dia, é impensável manter políticas de discriminação contra consumidores e clientes LGBTI+, tanto por questões éticas quanto econômicas. Segundo uma pesquisa conduzida pelo Credit Suisse (2020), se a comunidade LGBTI+ fosse um país, ela se tornaria a terceira maior economia do mundo, representando mais de 5,6 trilhões de Dólares. É impossível rejeitar um mercado consumidor desse tamanho.
Mas não basta promover ações e uma retórica de diversidade com o intuito de alcançar o mercado consumidor. É preciso levar a diversidade para dentro de casa, desenvolvendo uma cultura de respeito, equidade e combate ao preconceito.
Em uma pesquisa recente divulgada pela McKinsey (2020), podemos observar que a proporção de profissionais LGBTI+ nas empresas americanas não reflete os números da população em geral. Enquanto 5,1% das mulheres americanas se declaram LGBTI+, apenas 0,6% dos cargos de alta liderança são ocupados por essas mulheres. No caso dos homens, a diferença é menos acentuada (3,9% dos homens americanos se declaram como LGBTI+, e 2,9% dos cargos de alta liderança são ocupados por eles), mas esses números indicam um grave problema de representação. A realidade das empresas não precisa ser essa.
Um estudo divulgado pela Deloitte (2019) mostra que um ambiente de trabalho preocupado com políticas de inclusão LGBTI+ possui maior retorno financeiro, maior produtividade e mais chance de atrair novos talentos. Foram analisadas mais de 1300 empresas americanas entre 1996 e 2009, e concluiu-se que:
- Empresas que não possuem atividades de P&D, mas adotam políticas pró-LGBTI+, possuem, em média, um rendimento por funcionário 2,1% maior e uma rentabilidade 25% maior do que as empresas que não adotam políticas de inclusão.
- Empresas com atividades de P&D e políticas pró-LGBTI+ apresentaram, em média, um rendimento por funcionário 3,4% maior, rentabilidade 12,5% maior em comparação com as empresas que não possuem políticas de inclusão, além de uma valorização na marca de 21,1%.
Criar uma cultura de apoio à diversidade e inclusão é essencial para manter um ambiente de trabalho próspero e inovador, reter talentos, engajar os colaboradores e estabelecer vínculos com um mercado consumidor cada vez mais exigente. Além disso, é a melhor forma de conscientizar sua equipe e disseminar valores como respeito e equidade. O que sua organização tem feito para promover esses valores? Como profissional da área de RH, você certamente entende a importância deles para manter um bom clima e uma boa cultura organizacional.
A conscientização também é essencial para promover uma transformação fora da sua empresa e contribuir para a redução das injustiças sociais que impactam a população LGBTI+. Quanto mais colaboradores puderem levantar essa bandeira, menos casos de discriminação e violência irão ocorrer.
A Asterisco Educação acredita que é possível transformar por meio do engajamento e do propósito e que o conhecimento é uma etapa fundamental dessa transformação. Por isso, desenvolvemos o curso LGBTI+, um curso de prateleira que contém tudo o que é necessário para preparar seu ambiente de trabalho para a diversidade e inclusão. Clique aqui para conferir nossa prateleira de cursos e baixar o catálogo da trilha “Por um Mundo Melhor“, na qual abordamos esse e outros temas de diversidade e inclusão.
Levante essa bandeira, fale conosco e dê esse passo adiante e faça da sua organização uma referência nesse tema tão importante!